JÚLIO BORGES DE MACEDO, de Remanso(Peixe), Bahia, 01.07.1908, escreveu, entre outros, POESIAS E OUTROS ESCRITOS. Filho de Francisco Borges de Macedo e de Alcina Borges de Macedo. Após os estudos primários em sua terra natal, com um professor particular, deslocou-se para outros lugares, onde também estudou. Com 12 anos de idade, mudou-se para Uruçuí, no Piauí. Durante algum tempo, esteve em Ribeiro Gonçalves. Em 1929, com 21 anos de idade, matriculou-se no Instituto Batista Industrial, na cidade de Corrente, Piauí, onde também era Alfaiate. Em 1933, já com 25 anos, casou-se com Arquimínia Guerra do Nascimento, sua colega de classe. Transferiu-se para Curimatá, no Piauí, passando a trabalhar na Fazenda Boa Vista, de sua sogra, como agricultor e como alfaiate. Fundou, junto com Samuel Dourado Guerra e outros, o Instituto Educacional Julião Guerra, em Curimatá. Foi nomeado por Getúlio Vargas, Prefeito de Parnaguá, no Piauí, por seis anos. Em 1953, já com 45 anos, conseguiu a emancipação de Curimatá, tendo sido seu Prefeito provisório. Tornou-se comerciante de tecidos, miudezas, gêneros de exportação e fazendeiro nas horas vagas. Faleceu em 17.02.1978, com 70 anos de idade. Pai de 10 filhos: Delile Guerra de Macedo(Advogado), Carlyle Guerra de Macedo(Médico), Enir Guerra de Macedo(Geógrafa), Lair Guerra de Macedo(Biomédica), Júlio Borges de Macedo Filho(Ministro Evangélico e colega do autor destas notas no Colégio Americano Batista do Recife), Alírio Guerra de Macedo(Médico), Alvimar Guerra de Macedo(Médico), Osimar Guerra de Macedo(Funcionário Público), Nilce Guerra de Macedo(Socióloga) e Estelita Guerra de Macedo(Médica). Como Pregador Evangélico(Batista) que era, iniciou a construção do Templo Batista de Curimatá, mas não conseguiu vê-lo terminado, eis que morreu antes. Seu livro, edição póstuma, tem observações de diversos amigos, entre os quais, José Florêncio Rodrigues Júnior, professor do autor destas notas no Colégio Americano Batista do Recife e ainda de Cândido Carvalho Guerra. Apesar de sua importância, não é estudado na ENCICLOPÉDIA DE LITERATURA BRASILEIRA, de Afrânio Coutinho, edição do MEC, 1990, com revisão de Graça Coutinho e Rita Moutinho, em 2001, ou no “DICIONÁRIO HISTÓRICO-BIOGRÁFICO BRASILEIRO”, da Fundação Getúlio Vargas, publicado em 2002 e nem é convenientemente referido, em nenhuma das enciclopédias nacionais, Delta, Barsa, Larousse, Mirador, Abril, Koogan/Houaiss, Larousse Cultural, etc.
Fonte:www.usinadeletras.com.br
Samuel Dourado guerra– n. 23-08-1913 - Curimatá (PI), f. 11-08-2005 - Curimatá (PI). Dicionarista e professor. Foi Secretário da prefeitura de Corrente (1931 a 1933), quando este cargo equivalia ao de Vice-Prefeito. Assumindo o cargo em substituição a Augusto Nogueira Paranaguá, construiu a primeira escola no povoado Geti. Depois, já como Vice-Prefeito, substituindo o Prefeito de então, conseguiu viabilizar a criação do município de Curimatá. Foi, também, Vice-Prefeito de Parnaguá. Lecionou no “Instituto Batista” e foi diretor do “Instituto Educacional Julião Guerra”, ambos em Corrente. É verbete do “Dicionário Biobibliográfico de Escritores Brasileiros Contemporâneos” (1998), de Adrião Neto. Desde 1932, Samuel Guerra dedicou-se à elaboração do “Dicionário de Termos Especiais” – pioneiro no gênero em todo o país. O trabalho, ainda inédito, tem mais de cento e cinqüenta mil verbetes, datilografados em mais de sete mil páginas. Uma das mentes mais brilhantes ou a mais brilhante existente no PIAUÍ.
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Severiana Vargas do Aragão